A Fidelity, gigante da gestão de ativos, prepara-se para lançar uma nova criptomoeda atrelada ao dólar, aproveitando o panorama regulatório favorável às moedas digitais nos EUA. Este movimento destaca a crescente integração das criptomoedas no mercado tradicional.
Fidelity Investments, o gigante da gestão de ativos com 5,8 biliões de dólares, está a preparar-se para lançar a sua própria criptomoeda ligada ao dólar dos Estados Unidos. Segundo um relatório do Financial Times, a empresa encontra-se nas fases finais dos testes desta nova stablecoin através da sua divisão de criptoativos, a Fidelity Digital Assets.
Esta notícia surge num contexto regulatório cada vez mais favorável aos criptoativos nos Estados Unidos, desde a reeleição do presidente Donald Trump em 2024. Com efeito, o novo mandato da administração Trump marcou uma viragem na política federal em relação às moedas digitais, abrindo caminho para mais iniciativas cripto-friendly.
— Crypto Crib (@Crypto_Crib_) March 26, 2025
Fidelity, a $6 trillion asset manager, to launch a crypto stablecoin.
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Paralelamente, a Fidelity está também a explorar a tokenização. A empresa submeteu um pedido à SEC para listar um fundo de índice negociado em bolsa (ETF) baseado na Solana, a popular blockchain. Esta iniciativa poderá ser um teste para avaliar a abertura do regulador americano a ETFs ligados a altcoins cripto.
“Esta submissão vai além de uma simples proposta de produto – é um teste à posição regulatória”, afirmou Lingling Jiang, associada da DWF Labs. “Se for aprovada, indicará uma abordagem regulatória mais madura e abrirá caminho para mais produtos financeiros compatíveis envolvendo ativos blockchain.”
O anúncio da Fidelity surge num contexto de crescente adoção institucional de stablecoins. Simultaneamente, o banco Custodia e o banco Vantage lançaram recentemente o que descrevem como a primeira stablecoin emitida por um banco americano, lançada numa blockchain pública, como o Ethereum.
De acordo com um relatório recente, o número de carteiras ativas de stablecoins aumentou mais de 50% no último ano, passando de 19,6 milhões em fevereiro de 2024 para 30 milhões em fevereiro de 2025. Um aumento que reflete uma crescente adoção e envolvimento no ecossistema dos ativos digitais.
“A crescente adoção institucional, a utilização em pagamentos e a integração na finança descentralizada (DeFi) desempenharam um papel fundamental neste aumento do número de carteiras ativas de stablecoins”, destaca a análise.
Desta forma, estes fatores têm tornado a stablecoin um elemento fundamental na economia digital, oferecendo liquidez, estabilidade e acessibilidade aos utilizadores de todo o mundo.
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